quinta-feira, 8 de novembro de 2018

REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.


ANTEPROJETO DE REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.



KLEBER JOSÉ CARRERA RAMOS
Arquiteto e Urbanista
0XX 91 984056021
Twitter @KleberJCRamos





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Belém do Pará
Novembro de 2018


Prefácio da edição on line

Qualquer que seja a esfera de Governo a qual estejamos atuando a apropriação por parte do Governante recém eleito da estrutura organizacional do aparato público converte-se no primeiro grande desafio. Na esfera federal a lei 10.609 de 20/12/2002, que dispõem sobre os procedimentos do processo de transição de governo, contribui sobremaneira, para minimamente apreender a complexidade das estruturas das instituições governamentais na esfera federal.
Na esfera estadual alguns estados, à luz da experiência federal estabeleceram suas legislações específicas de transição, destaca-se o estado do Maranhão, e que de um modo geral, seguem as diretrizes federais. Na esfera municipal, em via de regra temos as contribuições dos Tribunais de Contas Estaduais e Municipais, que imprimem diretrizes, que também tem seus fundamentos na esfera federal, em alguns caso a transição é regida por Decreto Municipal, quando há instituto jurídico específico.
Entretanto, independentemente da esfera de governo, concluído o processo de transição o desafio constitui-se maior a inda: “Arrumar a Casa”. Em via de regra, esse período inicial – de seis meses a oito meses – requer um procedimento mínimo que possa, por um lado, orientar a atuação dos gestores de governo, em suas respectivas “pastas”, e por outro lado construir uma leitura do Governo como um todo.
Significa dizer que é necessário a partir de um procedimento particular para cada secretaria ou ministério, e que ao final desse procedimento seja possível fazer uma leitura global do Governo, e ainda, oferecer diretrizes para uma nova estrutura organizacional de Governo, que crie uma identidade da Nova Gestão.
Poderemos adotar uma metáfora para a argumentação da absoluta necessidade de termos um procedimento metodológico para essa tarefa inicial. Imaginem o que resultaria da ação de músicos excelentes e um maestro excepcional sem, no entanto, terem eles pactuado qual a partitura a ser seguida. Nossa experiência, verifica que de qualquer forma os músicos e seu maestro conseguem inicialmente emitir sons, contudo, nesse período inicial só é possível atrair o aplauso da plateia sem esse som for identificado como música.
Além do mais, no início do mandato o Governante, recém eleito, possui capital político robusto e que no decorrer dos anos será naturalmente consumido e minimizado, portanto, o tempo para obtenção de novos resultados corresponde a uma corrida contra o relógio. Tendo uma metodologia é mais provável que tais resultados que favoreçam o Governante sejam alcançados em um tempo razoável.


Índice






ANTEPROJETO DE REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.

1.   OBJETIVO SUPERIOR DE GOVERNO

·         Governar de forma democrática, participativa e eficaz em beneficio da sociedade através da transposição do modelo burocrático para o modelo gerencial de gestão pública.

2.   OBJETIVO DO PROJETO

·         Estabelecer uma estratégia governamental voltada à sistematização das informações necessárias para a proposição da nova dinâmica e estrutura das instituições governamentais.

3.   OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Analisar e avaliar a dinâmica organizacional; e
  • Propor melhorias organizacionais.

4.   PRESSUPOSTOS

  • A otimização da dinâmica organizacional, buscará o atendimento das demandas da sociedade;
  • Abordagem por processos organizativos será voltada ao atendimento das demandas do usuário-cidadão;
  • A formulação de uma proposta de adequação da estrutura organizacional depende necessariamente do prévio conhecimento dos processos organizacionais;
  • A racionalização e otimização dos diversos recursos atuais orientará a proposta de otimização da dinâmica organizacional;
  • Os processos organizacionais atuais são sempre passíveis de melhorias;
  • Os diferentes níveis organizacionais terão necessariamente diferentes estratégias de atuação;
  • Os diferentes níveis organizacionais obedecerão à seqüência dos momentos definidos no Projeto;
  • Planeja quem executa;

5.   METODOLOGIA

A execução do processo de sistematização das informações necessárias para a proposição da nova dinâmica e estrutura organizacional  das instituições de governo parte da premissa básica de que a participação das pessoas nas discussões corresponde ao mais efetivo mecanismo de troca de informações entre as unidades que compõem a instituição. Contribuindo de forma positiva na qualificação das relações interpessoais, no desenho de propostas de melhoria da dinâmica organizacional e, consecutivamente, no aprimoramento das práticas de trabalho da organização.
Para tanto, pretende-se desenvolver o referido trabalho por meio de ações pautadas no princípio da participação, da dialocidade, por meio de ferramentas como: planejamento estratégico, seminários, auto avaliação, painéis de indicadores institucionais, planos de melhorias, e outras ferramentas que forem necessárias ao seu melhor desenvolvimento.
Em função dos distintos e complexos processos de produção institucional, é de bom alvitre, promover esforços de revisão que busquem a operacionalização das atividades descritas neste projeto, de tal sorte, que possamos assegurar e considerar as diferentes características das instituições de governo, quer seja, na estrutura física disponível em cada macrorregião, distância da capital, natureza de problemas sociais locais, volume de demanda, qualidade dos serviços demandados, ou ainda, no grau de qualidade das relações interpessoais, que determina a eficiência para o trabalho em equipe.
Neste sentido, a opção por adotarmos o conceito de momentos de execução busca estabelecer uma diferença entre o conceito de etapa de execução. Essa sutil, contudo, importante diferença, possibilita a promoção de ações em diferentes instituições de forma simultânea, e assim percorrer o conjunto de organizações integrantes do Governo. Acompanhando a execução do projeto de forma desconcentrada.
Todavia, a seqüência de operacionalização dos momentos de execução persegue o rigor na obtenção de produtos e resultados em cada momento. Credenciando as instituições a avançarem na seqüência prevista. Ou seja, a obtenção de produtos e resultados, condiciona o progresso da implantação da seqüência dos momentos.
O Momento I de Sistematização das informações proveniente de eventos anteriores pretende oferecer a Equipe de Facilitadores um instante de análise crítica sobre as conclusões e entendimento alcançado por grupos de trabalho que anteriormente tenham participado de debates sobre a dinâmica organizacional.
Este esforço promoverá a revisão da bibliografia sobre a dinâmica organizacional, para o devido entendimento sobre quais os aspectos a serem abordados, se em alguma oportunidade o debate sobre a dinâmica organizacional já fora abordado, ou se o debate é inédito em determinada instituição.
Como também, estabelecer a preparação da Equipe de Facilitadores, com o propósito de promover um nivelamento sobre os métodos, técnicas e ferramentas a serem utilizadas no decorrer da implementação dos momentos.
Neste sentido deverá ser identificada a média da percepção das pessoas sobre os assuntos a serem debatidos e a estratégia de comunicação a ser utilizada.
O Momento II de Elaboração da Auto-avaliação.
Neste momento será verificado o estágio de desenvolvimento da instituição com relação a um conjunto de critérios e práticas de gestão adotadas anteriormente.
A referida auto-avaliação subsidiará a realização do Momento III, promovendo uma análise crítica das práticas de gestão desenvolvidas sob os critérios:
a)    Da liderança;
b)    Das estratégias e planos;
c)    Da relação com o cidadão e a sociedade;
d)    Da informação e conhecimento;
e)    Da valorização das pessoas; e
f)     Dos processos

O Momento III, corresponde a elaboração do Plano Diretor de Gestão que propiciará a adoção de mecanismos de direcionalidade que auxiliem o aproveitamento das oportunidades de melhorias oriundas da auto avaliação, podendo incorporar estrategicamente conceitos orientadores, dentre os quais podemos destacar:
a)    O Macroproblema Institucional;
b)    A Visão de Futuro da instituição;
c)    A Missão Institucional;
d)    As Funções Missionais a serem executadas;
e)    Os principais Macroprocessos institucionais;
f)     A Macroestratégia que a instituição deverá perseguir; e
g)    Os Fatores Críticos de Sucesso a serem assegurados para o êxito da instituição.

Obviamente, que as instituições, por conta de suas distintas histórias, possuem de forma concreta boa parte destes conceitos, contudo, o compartilhamento destas informações deverá ser promovido para a consolidação de Ideias Guia que auxiliem na discussão sobre a dinâmica organizacional.
Ainda neste momento é necessária a pactuação de informações sobre a instituição que possam caracterizar como ela é no instante inicial do processo de revisão. Configura-se então a necessidade de estabelecermos o painel de indicadores da situação atual, tal instrumento deverá contribuir no acompanhamento da evolução do desempenho da instituição e consecutivamente do Governo.
Com estas informações pactuadas o Projeto poderá então, ser lançado oficialmente, para que os atores sociais, internos e externos a instituição, possam conhecer o documento que presidirá a execução da Revisão. 
 No Momento IV a partir da seleção e priorização das Unidades Gerenciais Básicas (UGB) de cada instituição dar-se-á o Seminário de Sensibilização, evento que busca a capilarização do projeto na instituição.
Neste seminário será apresentado o projeto as pessoas que compõem as UGBs para a realização de debate sobre o conteúdo do Projeto, seus conceitos orientadores, a trajetória de execução dos momentos e a elaboração de cronograma de implantação de cada momento.
Assegurando ainda a escolha, pelas pessoas que compõem a unidade, da estratégia de implantação a ser seguida e quais as pessoas que comporão o grupo de execução local.
No Momento V de Preparação os integrantes das Unidades Gerenciais Básicas participarão de eventos voltados à preparação técnica em conceitos de moderação, ferramentas de discussão participativa, discussões sobre as diretrizes institucionais, conceitos organizacionais e sobre a história do processo de desenvolvimento organizacional.
Obviamente, que o propósito neste momento não é o de formar profissionais em reforma organizacional, contudo, é importante que as pessoas possam dispor de métodos e técnicas que lhes auxiliem na execução do projeto.
Mais importante que a pretensa transferência de conhecimento, este momento deve valorizar a construção de ferramentas adequadas à execução das atividades e à promoção da troca de informações entre essas pessoas.
No Momento VI, de Descrição da Situação Atual das UGBs, passará pelas seguintes etapas:
a)    Identificação das características da UGB (Missão e Função Missional);
b)    Descrição de Recursos, Produtos, Serviços e Regulamentos;
c)    Listagem de seus insumos e fornecedores;
d)    Listagem de produtos, serviços e clientes;
e)    Identificação do microprocesso crítico; e
f)     Detalhamento e mapeamento do microprocesso crítico selecionado

Para a operacionalização desta seqüência, entre outras coisas, deverão ser realizadas:
a)    Revisões das normas operacionais;
b)    Aplicação de questionários voltados ao levantamento de informações na UGB;
c)    Promoção de entrevistas com atores internos e externos a unidade para a identificação das principais informações relacionadas aos processos organizativos peculiares.
O conjunto de informações reunidas neste momento subsidiará a elaboração do painel de indicadores da situação atual da UGB, que deverá favorecer o processo de acompanhamento e avaliação dos seus avanços alcançados.
Então, de posse destas informações sistematizadas deverá ser promovido um evento que reúna todas as pessoas da unidade, para a apresentação das informações sistematizadas, de tal sorte que se pactue a edição do Relatório da Situação Atual da Unidade Gerencial Básica.
O Momento VII de Análise e Proposição de Melhorias de Processos Organizacionais representa um conjunto de reflexões e ações direcionadas à correção de procedimentos e/ou práticas de trabalho que foram identificados como restritivas.
Tais esforços estão relacionados à realização da auto análise da unidade, identificando as principais fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Neste momento é elaborada a árvore de soluções que identifica os principais problemas que afetam os processos de trabalho, com respectivo encaminhamento das alternativas de decisões a serem tomadas.
A partir do detalhamento e mapeamento do microprocesso crítico, selecionado no momento anterior é elaborada sua proposta de remodelagem, que consiste em:
a)    Análise de melhorias do microprocesso;
b)    Análise de coesão e acoplamento;
c)    Análise do Ciclo do PDCA; e
d)    Desenho do novo microprocesso organizacional.
Nesse momento é elaborado o Painel de Indicadores da Situação Desejada que deverá identificar as principais metas a serem alcançadas.
Tanto, a relação de ações, a proposta de modelagem e o painel de indicadores constituem as Propostas de Oportunidades de Melhorias a serem pactuadas com os demais níveis organizacionais.
Tais Propostas devem conter informações como: os produtos a serem obtidos, os responsáveis pela operacionalização e o cronograma de execução a ser perseguido. Constituindo assim, um espaço de negociação cooperativa entre as unidades da instituição.
Dada a pactuação a Proposta de Oportunidade de Melhoria ganha o status de Plano de Melhorias.
O Plano de Melhorias deverá conter uma estrutura metodológica que favoreça a identificação de melhorias nas dimensões:
a)    Das práticas de trabalho na UGB;
b)    Da operacionalização de processos organizacionais;
c)    Da identificação de limitações nas capacidades institucionais; e
d)    Da identificação de limitações na estrutura organizacional.
 Estas dimensões associadas deverão estabelecer as possibilidades de adequação da dinâmica organizacional da UGB.
O principal avanço a ser obtido neste memento corresponde a pactuação, e consecutiva qualificação, das demandas junto aos gestores da organização como subsidio para a construção da proposta de implantação de melhorias.
O Momento VIII de Implementação de Melhorias será determinado pelo conteúdo do Plano de Melhorias. Contudo, é de bom alvitre, assegurar que sejam gerados três pontos básicos, sejam eles:
a)    Elaboração de Manual de Procedimentos;
b)    Preparação técnica dos envolvidos no novo microprocesso; e
c)    Ampla divulgação do novo funcionamento.
O Momento IX de Aferição de Resultados representa uma estratégia de acompanhamento e aprimoramento dos Planos de Melhorias (nas UGBs) e o acompanhamento e aprimoramento do Projeto de Revisão (da instituição).
Para tanto, deverá ser realizado simultaneamente ao Momento VII já que para cada Plano de Melhoria das UGBs deverá guardar a conectividade com o Projeto de Revisão da instituição.
Para a dimensão local deverão ser realizadas Rodadas de Acompanhamento e Aprimoramento do Plano de Melhorias (RAAP). Nelas serão mensurados os avanços decorrentes da execução das atividades contidas nos Planos de Melhorias, preferencialmente estas Rodadas deverão reunir, as mesmas pessoas que participaram da pactuação do Plano de Melhorias.
A base deste mecanismo de acompanhamento e aprimoramento fundamentar-se-á na análise da evolução entre a situação inicial e a desejada a partir do painel de indicadores das UGBs.
Para a dimensão institucional deverá ser realizado o Seminário de Acompanhamento e Aprimoramento do Projeto de Revisão (SAAP), no qual serão revisitadas as regras de direcionalidade propostas no Momento II debatendo, criticando e validando as regras de direcionalidade, a partir das experiências e lições aprendidas nas UGBs em função da execução dos Planos de Melhorias.
Portanto, o Seminário deverá ser realizado, de tal sorte que, um conjunto significativo de Planos de Melhorias tenha sua RAAP realizada. Em função do entendimento de que os painéis de indicadores locais deverão subsidiar a aferição dos indicadores institucionais.
Dada à realização da aferição dos indicadores institucionais as principais adequações de escala institucional serão mais facilmente percebidas. Esta percepção deverá ser compartilhada no formato de Lições Aprendidas pela instituição.
O Momento X corresponde a Proposição da Adequação da Estrutura Organizacional . Nele será elaborado o Projeto de Lei a ser encaminhado ao Poder Legislativo correspondente (Federal, Estadual ou Municipal).

6.    MOMENTOS DA EXECUÇÃO

6.1.  Momento I – Sistematização das informações proveniente de eventos anteriores

6.2.  Momento II – Elaboração da Auto-Avaliação

6.3.  Momento III – Elaboração do Plano Diretor de Gestão

6.3.1.    Definição das diretrizes conceituais; (Macroproblema, Visão Institucional, Missão Institucional, Funções Missionais, Macroprocessos, Macroestratégia e Fatores Críticos de Sucesso).

6.3.2.    Desenho do painel de indicadores institucionais na situação inicial.

6.4.  Momento IV – Seminário de Sensibilização.

6.4.1.    Apresentação e discussão do projeto de revisão e otimização da dinâmica organizacional;

6.4.2.    Pactuação da estratégia de execução do Projeto;

6.4.3.    Identificação e conformação de equipes de execução local;

6.5.  Momento V – Preparação.

6.5.1.    Preparação das equipes de execução local;

6.6.  Momento VI – Descrição da Situação Atual das UGBs.

6.6.1.    Revisão da Literatura em cada unidade gestora

6.6.2.    Aplicação de questionários

6.6.3.    Entrevistas

6.6.4.    Observação pessoal;

6.6.5.    Desenho de painel de indicadores da situação inicial;

6.6.6.    Seminário de pactuação do levantamento

6.6.7.    Elaboração do Relatório de levantamento de informações;

6.7.  Momento VII – Análise e proposição de melhorias de processos organizacionais

6.7.1.    Desenho do painel de indicadores da situação desejada

6.7.2.    Elaboração pela equipe de execução de relatório de oportunidades de melhorias;

6.7.3.    Propostas de Oportunidades de Melhorias;

6.7.4.    Pactuação do Plano de Melhorias;

6.7.5.    Definição de cronograma e estratégia de implantação de melhorias.

6.8.  Momento VIII – Implementação de Melhorias

6.8.1.    Elaboração de Manual de Procedimentos;

6.8.2.    Preparação técnica dos envolvidos no novo microprocesso; e

6.8.3.    Ampla divulgação do novo funcionamento.

6.9.  Momento IX – Aferição de Resultados


6.9.1.    Realização de Rodada de Acompanhamento e Aperfeiçoamento da implantação de melhorias nas unidades gestoras;

6.9.2.    Aferição do painel de indicadores da situação desejada para cada unidade gestora;

6.9.3.    Seminário de Acompanhamento e Aprimoramento do projeto;

6.9.4.    Apresentação dos avanços em cada unidade gestora;

6.9.5.    Aferição do painel de indicadores institucionais;

6.9.6.    Identificação das Lições Aprendidas

7.    Momento X – Proposição da Nova Estrutura Organizacional.

7.1.1.   Elaboração do Projeto de Lei a ser encaminhado a Assembléia Legislativa.

8.   PRODUTOS DOS MOMENTOS

8.1.  Momento I – Sistematização das informações proveniente de eventos anteriores.

8.2.  Produtos: Revisão Bibliográfica realizada e Equipe de Facilitadores

8.3.  Momento II – Elaboração da Auto-Avaliação.

8.4.  Produtos: Auto-avaliação realizada

8.5.  Momento III – Elaboração do Plano Diretor de Gestão

8.6.  Produtos: PDG elaborado e Desenho do painel de indicadores institucionais na situação inicial.

8.7.  Momento IV – Seminário de Sensibilização.

8.8.  Produtos: Projeto compartilhado junto as UGBs, Equipes de Execução Local e Pactuação da estratégia de execução do Projeto;

8.9.  Momento V – Preparação.

8.10.     Produtos: Equipes de Execução Local preparadas;

8.11.     Momento VI – Descrição da Situação Atual das UGBs.

8.12.     Produtos: Relatório de levantamento de informações elaborado;

8.13.     Momento VII – Análise e proposição de melhorias de processos organizacionais

8.14.     Produtos: Propostas de Oportunidades de Melhorias elaboradas, Plano de Melhorias pactuado;

8.15.     Momento VIII – Implementação de Melhorias

8.16.     Produtos: Manual de Procedimentos elaborado, Equipe da UGB preparada e novo funcionamento divulgado.

8.17.     Momento IX – Aferição de Resultados

8.18.     Produtos: Rodada de Acompanhamento e Aperfeiçoamento da implantação de melhorias nas unidades gestoras, realizado; painel de indicadores da situação desejada aferida; Seminário de Acompanhamento e Aprimoramento do projeto realizado; painel de indicadores institucionais aferidos; Lições Aprendidas identificadas.

8.19.     Momento X – Proposição da Nova Estrutura Organizacional.

8.20.     Produtos: Elaboração do Projeto de Lei a ser encaminhado a Assembléia Legislativa


9.    CRONOGRAMA


MELHOR TRAJETÓRIA
SEQ
DESCRIÇÃO
MESES


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18

Momento I – Revisão
X


















Momento II – Auto-avaliação

X
X
















Momento III – PDG



X
X














Momento IV – Seminário de sensibilização




X














Momento V - Preparação





X













Momento VI – Situação atual






X












Momento VII – Plano de melhoria






X












Momento VIII - Implementação







X
X
X









Momento IX - Aferição







X
X
X
X








Momento X – Projeto de lei










X
X







PIOR TRAJETÓRIA
SEQ
DESCRIÇÃO
MESES


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18

Momento I – Revisão
X


















Momento II – Auto-avaliação

X
X
X















Momento III – PDG




X
X













Momento IV – Seminário de sensibilização





X
X












Momento V - Preparação






X
X











Momento VI – Situação atual








X
X









Momento VII – Plano de melhoria










X








Momento VIII - Implementação











X
X
X





Momento IX - Aferição











X
X
X
X




Momento X – Projeto de lei















X
X


10.        CONCEITOS ORIENTADORES

Macroestratégia – Estimativa da seqüência mais adequada dos avanços a serem obtidos por uma organização para o cumprimento eficaz de sua Missão Institucional.
Macroproblema – é o problema social pelo qual a organização tem que por finalidade enfrentar, ou seja, é o problema social que justifica a existência da instituição.
Problema Social – Situação insatisfatória e indesejada declarada por um ator institucional.
Estrutura Organizacional - Arranjo legal, administrativo e operacional admitido por uma instituição a partir da negociação cotidiana entre as suas normas (formais e não-formais) e o exercício de suas práticas institucionais.
Macroprocessos – Conjunto de atribuições institucionais de caráter crítico realizados por uma organização, voltados ao atendimento das demandas sociais e consequentemente direcionados ao cumprimento da Missão Institucional. A eficiência da execução dos Macroprocessos justificam a existência da instituição.
Processos Organizacionais – Rede de procedimentos institucionais que a partir de mecanismos de comunicação produzem bens, serviços e normas voltadas ao cumprimento das funções missionais da organização.
Microprocessos organizacionais – Rede de tarefas que a partir de mecanismos de comunicação produzem em escala local bens, serviços e normas voltadas ao cumprimento das funções missionais de determinada unidade gestora.
Fluxos organizacionais – Forma ou maneira pela qual um determinado conjunto de processos organizacionais é executado por uma determinada instituição ou unidade gestora.
Dinâmica Organizacional – Característica relacionada à agilidade com que os processos organizacionais estão sendo executados por determinada instituição.
Visão de Futuro - Conjunto de expectativas e aspirações compartilhadas pelos integrantes de determinada organização, vale ressaltar que uma organização sempre possui uma Visão de Futuro.
Missão Institucional – Propósito determinado pelo ambiente externo que justifica a existência de determinada organização.  
Funções Missionais – Agrupamentos de processos organizacionais necessários e suficientes ao cumprimento da Missão Institucional.  
Arquitetura Organizacional – A maneira pela qual uma instituição ordena e dispõem seus sistemas, suas distintas estruturas, seus processos organizacionais e sua Macroestratégia para o cumprimento de sua Missão Institucional e que caracteriza seu modus operandi.
Gestão pela Qualidade – Ação gerencial participativa, baseada em dados e fatos voltada para a satisfação do cidadão.
Planejamento Estratégico – Conjunto de técnicas, ferramentas e métodos que orientam a previsão e o ordenamento de ações a serem executadas por uma determinada instituição.
Abordagem por processo – É uma opção metodológica que privilegia a análise da organização a partir de seus procedimentos e fluxos de informações na produção de seus bens, serviços e regulamentos.
Excelência dirigida ao cidadão – Critério admitido como básico pela Gestão pela Qualidade no Serviço Público que valoriza o atendimento às necessidades e demandas do cidadão como propósito-maior a ser seguido pelas instituições públicas.
Análise crítica e sistêmica – Mecanismo de questionamento e/ou afirmação sobre a veracidade, pertinência e aceitabilidades das crenças e valores institucionais, bem como, a identificação da inter-relação com as distintas visões dos integrantes da organização.
Fatores críticos de sucesso – Conjunto de aspectos a serem assegurados como fundamentais, essenciais e indispensáveis ao excelente cumprimento da Missão Institucional.


REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.

ANTEPROJETO DE REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS. KLEBER JOSÉ CARRERA RAMOS Arquit...