ANTEPROJETO
DE REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.
KLEBER
JOSÉ CARRERA RAMOS
Arquiteto
e Urbanista
0XX 91
984056021
Twitter @KleberJCRamos
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publicação, no todo ou em parte,
constitui violação do copyright (LEI nº 5.988).
Os conceitos emitidos neste documento são de inteira responsabilidade do
autor.
Belém do Pará
Novembro de 2018
Prefácio da edição on line
Qualquer
que seja a esfera de Governo a qual estejamos atuando a apropriação por parte
do Governante recém eleito da estrutura organizacional do aparato público
converte-se no primeiro grande desafio. Na esfera federal a lei 10.609 de
20/12/2002, que dispõem sobre os procedimentos do processo de transição de governo,
contribui sobremaneira, para minimamente apreender a complexidade das
estruturas das instituições governamentais na esfera federal.
Na
esfera estadual alguns estados, à luz da experiência federal estabeleceram suas
legislações específicas de transição, destaca-se o estado do Maranhão, e que de
um modo geral, seguem as diretrizes federais. Na esfera municipal, em via de
regra temos as contribuições dos Tribunais de Contas Estaduais e Municipais,
que imprimem diretrizes, que também tem seus fundamentos na esfera federal, em
alguns caso a transição é regida por Decreto Municipal, quando há instituto
jurídico específico.
Entretanto,
independentemente da esfera de governo, concluído o processo de transição o desafio
constitui-se maior a inda: “Arrumar a Casa”. Em via de regra, esse período inicial
– de seis meses a oito meses – requer um procedimento mínimo que possa, por um
lado, orientar a atuação dos gestores de governo, em suas respectivas “pastas”,
e por outro lado construir uma leitura do Governo como um todo.
Significa
dizer que é necessário a partir de um procedimento particular para cada secretaria
ou ministério, e que ao final desse procedimento seja possível fazer uma leitura
global do Governo, e ainda, oferecer diretrizes para uma nova estrutura organizacional
de Governo, que crie uma identidade da Nova Gestão.
Poderemos
adotar uma metáfora para a argumentação da absoluta necessidade de termos um
procedimento metodológico para essa tarefa inicial. Imaginem o que resultaria
da ação de músicos excelentes e um maestro excepcional sem, no entanto, terem
eles pactuado qual a partitura a ser seguida. Nossa experiência, verifica que
de qualquer forma os músicos e seu maestro conseguem inicialmente emitir sons,
contudo, nesse período inicial só é possível atrair o aplauso da plateia sem
esse som for identificado como música.
Além
do mais, no início do mandato o Governante, recém eleito, possui capital político
robusto e que no decorrer dos anos será naturalmente consumido e minimizado, portanto,
o tempo para obtenção de novos resultados corresponde a uma corrida contra o
relógio. Tendo uma metodologia é mais provável que tais resultados que
favoreçam o Governante sejam alcançados em um tempo razoável.
Índice
ANTEPROJETO
DE REVISÃO E OTIMIZAÇÃO DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL DAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS.
1. OBJETIVO
SUPERIOR DE GOVERNO
·
Governar de forma democrática,
participativa e eficaz em beneficio da sociedade através da
transposição do modelo burocrático para o modelo gerencial de gestão pública.
2. OBJETIVO
DO PROJETO
·
Estabelecer uma estratégia
governamental voltada à sistematização das informações necessárias para a
proposição da nova dinâmica e estrutura das instituições governamentais.
3. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
- Analisar e
avaliar a dinâmica organizacional; e
- Propor
melhorias organizacionais.
4. PRESSUPOSTOS
- A otimização da
dinâmica organizacional, buscará o atendimento das demandas da sociedade;
- Abordagem por
processos organizativos será voltada ao atendimento das demandas do
usuário-cidadão;
- A formulação de uma proposta de adequação
da estrutura organizacional depende necessariamente do prévio conhecimento
dos processos organizacionais;
- A
racionalização e otimização dos diversos recursos atuais orientará a
proposta de otimização da dinâmica organizacional;
- Os processos
organizacionais atuais são sempre passíveis de melhorias;
- Os diferentes
níveis organizacionais terão necessariamente diferentes estratégias de
atuação;
- Os diferentes
níveis organizacionais obedecerão à seqüência dos momentos definidos no
Projeto;
- Planeja quem
executa;
5. METODOLOGIA
A
execução do processo de sistematização das informações necessárias para a proposição
da nova dinâmica e estrutura organizacional
das instituições de governo parte da premissa básica de que a
participação das pessoas nas discussões corresponde ao mais efetivo mecanismo
de troca de informações entre as unidades que compõem a instituição.
Contribuindo de forma positiva na qualificação das relações interpessoais, no
desenho de propostas de melhoria da dinâmica organizacional e,
consecutivamente, no aprimoramento das práticas de trabalho da organização.
Para
tanto, pretende-se desenvolver o referido trabalho por meio de ações pautadas
no princípio da participação, da dialocidade, por meio de ferramentas como:
planejamento estratégico, seminários, auto avaliação, painéis de indicadores
institucionais, planos de melhorias, e outras ferramentas que forem necessárias
ao seu melhor desenvolvimento.
Em
função dos distintos e complexos processos de produção institucional, é de bom
alvitre, promover esforços de revisão que busquem a operacionalização das
atividades descritas neste projeto, de tal sorte, que possamos assegurar e
considerar as diferentes características das instituições de governo, quer
seja, na estrutura física disponível em cada macrorregião, distância da
capital, natureza de problemas sociais locais, volume de demanda, qualidade dos
serviços demandados, ou ainda, no grau de qualidade das relações interpessoais,
que determina a eficiência para o trabalho em equipe.
Neste
sentido, a opção por adotarmos o conceito de momentos de execução busca
estabelecer uma diferença entre o conceito de etapa de execução. Essa sutil, contudo,
importante diferença, possibilita a promoção de ações em diferentes
instituições de forma simultânea, e assim percorrer o conjunto de organizações
integrantes do Governo. Acompanhando a execução do projeto de forma
desconcentrada.
Todavia,
a seqüência de operacionalização dos momentos de execução persegue o rigor na
obtenção de produtos e resultados em cada momento. Credenciando as instituições
a avançarem na seqüência prevista. Ou seja, a obtenção de produtos e
resultados, condiciona o progresso da implantação da seqüência dos momentos.
O
Momento I de Sistematização das informações proveniente de eventos anteriores pretende
oferecer a Equipe de Facilitadores um instante de análise crítica sobre as conclusões
e entendimento alcançado por grupos de trabalho que anteriormente tenham
participado de debates sobre a dinâmica organizacional.
Este
esforço promoverá a revisão da bibliografia sobre a dinâmica organizacional,
para o devido entendimento sobre quais os aspectos a serem abordados, se em
alguma oportunidade o debate sobre a dinâmica organizacional já fora abordado,
ou se o debate é inédito em determinada instituição.
Como
também, estabelecer a preparação da Equipe de Facilitadores, com o propósito de
promover um nivelamento sobre os métodos, técnicas e ferramentas a serem
utilizadas no decorrer da implementação dos momentos.
Neste
sentido deverá ser identificada a média da percepção das pessoas sobre os
assuntos a serem debatidos e a estratégia de comunicação a ser utilizada.
O
Momento II de Elaboração da Auto-avaliação.
Neste
momento será verificado o estágio de desenvolvimento da instituição com relação
a um conjunto de critérios e práticas de gestão adotadas anteriormente.
A
referida auto-avaliação subsidiará a realização do Momento III, promovendo uma
análise crítica das práticas de gestão desenvolvidas sob os critérios:
a) Da
liderança;
b) Das
estratégias e planos;
c) Da
relação com o cidadão e a sociedade;
d) Da
informação e conhecimento;
e) Da
valorização das pessoas; e
f) Dos
processos
O
Momento III, corresponde a
elaboração do Plano Diretor de Gestão que propiciará a adoção de
mecanismos de direcionalidade que auxiliem o aproveitamento das oportunidades
de melhorias oriundas da auto avaliação, podendo incorporar estrategicamente
conceitos orientadores, dentre os quais podemos destacar:
a) O
Macroproblema Institucional;
b) A
Visão de Futuro da instituição;
c) A
Missão Institucional;
d) As
Funções Missionais a serem executadas;
e) Os
principais Macroprocessos institucionais;
f) A
Macroestratégia que a instituição deverá perseguir; e
g) Os
Fatores Críticos de Sucesso a serem assegurados para o êxito da instituição.
Obviamente,
que as instituições, por conta de suas distintas histórias, possuem de forma
concreta boa parte destes conceitos, contudo, o compartilhamento destas
informações deverá ser promovido para a consolidação de Ideias Guia que auxiliem na discussão sobre a dinâmica
organizacional.
Ainda
neste momento é necessária a pactuação de informações sobre a instituição que
possam caracterizar como ela é no instante inicial do processo de revisão.
Configura-se então a necessidade de estabelecermos o painel de indicadores da
situação atual, tal instrumento deverá contribuir no acompanhamento da evolução
do desempenho da instituição e consecutivamente do Governo.
Com
estas informações pactuadas o Projeto poderá então, ser lançado oficialmente,
para que os atores sociais, internos e externos a instituição, possam conhecer
o documento que presidirá a execução da Revisão.
No Momento
IV a partir da seleção e priorização das Unidades Gerenciais Básicas (UGB)
de cada instituição dar-se-á o Seminário
de Sensibilização, evento que busca a capilarização do projeto na
instituição.
Neste
seminário será apresentado o projeto as pessoas que compõem as UGBs para a
realização de debate sobre o conteúdo do Projeto, seus conceitos orientadores,
a trajetória de execução dos momentos e a elaboração de cronograma de
implantação de cada momento.
Assegurando
ainda a escolha, pelas pessoas que compõem a unidade, da estratégia de
implantação a ser seguida e quais as pessoas que comporão o grupo de execução
local.
No
Momento V de Preparação os integrantes das Unidades Gerenciais Básicas
participarão de eventos voltados à preparação técnica em conceitos de
moderação, ferramentas de discussão participativa, discussões sobre as
diretrizes institucionais, conceitos organizacionais e sobre a história do
processo de desenvolvimento organizacional.
Obviamente,
que o propósito neste momento não é o de formar profissionais em reforma
organizacional, contudo, é importante que as pessoas possam dispor de métodos e
técnicas que lhes auxiliem na execução do projeto.
Mais
importante que a pretensa transferência de conhecimento, este momento deve
valorizar a construção de ferramentas adequadas à execução das atividades e à
promoção da troca de informações entre essas pessoas.
No
Momento VI, de Descrição da Situação Atual das UGBs, passará pelas seguintes
etapas:
a) Identificação
das características da UGB (Missão e Função Missional);
b) Descrição
de Recursos, Produtos, Serviços e Regulamentos;
c) Listagem
de seus insumos e fornecedores;
d) Listagem
de produtos, serviços e clientes;
e) Identificação
do microprocesso crítico; e
f) Detalhamento
e mapeamento do microprocesso crítico selecionado
Para
a operacionalização desta seqüência, entre outras coisas, deverão ser
realizadas:
a) Revisões
das normas operacionais;
b) Aplicação
de questionários voltados ao levantamento de informações na UGB;
c) Promoção
de entrevistas com atores internos e externos a unidade para a identificação
das principais informações relacionadas aos processos organizativos peculiares.
O
conjunto de informações reunidas neste momento subsidiará a elaboração do
painel de indicadores da situação atual da UGB, que deverá favorecer o processo
de acompanhamento e avaliação dos seus avanços alcançados.
Então,
de posse destas informações sistematizadas deverá ser promovido um evento que
reúna todas as pessoas da unidade, para a apresentação das informações
sistematizadas, de tal sorte que se pactue a edição do Relatório da Situação
Atual da Unidade Gerencial Básica.
O
Momento VII de Análise e Proposição de Melhorias de Processos Organizacionais representa
um conjunto de reflexões e ações direcionadas à correção de procedimentos e/ou
práticas de trabalho que foram identificados como restritivas.
Tais
esforços estão relacionados à realização da auto análise da unidade,
identificando as principais fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Neste
momento é elaborada a árvore de soluções que identifica os principais problemas
que afetam os processos de trabalho, com respectivo encaminhamento das
alternativas de decisões a serem tomadas.
A
partir do detalhamento e mapeamento do microprocesso crítico, selecionado no
momento anterior é elaborada sua proposta de remodelagem, que consiste em:
a) Análise
de melhorias do microprocesso;
b) Análise
de coesão e acoplamento;
c) Análise
do Ciclo do PDCA; e
d) Desenho
do novo microprocesso organizacional.
Nesse
momento é elaborado o Painel de Indicadores da Situação Desejada que deverá
identificar as principais metas a serem alcançadas.
Tanto,
a relação de ações, a proposta de modelagem e o painel de indicadores
constituem as Propostas de Oportunidades de Melhorias a serem pactuadas com os
demais níveis organizacionais.
Tais
Propostas devem conter informações como: os produtos a serem obtidos, os
responsáveis pela operacionalização e o cronograma de execução a ser
perseguido. Constituindo assim, um espaço de negociação cooperativa entre as
unidades da instituição.
Dada
a pactuação a Proposta de Oportunidade de Melhoria ganha o status de Plano de Melhorias.
O
Plano de Melhorias deverá conter uma estrutura metodológica que favoreça a
identificação de melhorias nas dimensões:
a) Das
práticas de trabalho na UGB;
b) Da
operacionalização de processos organizacionais;
c) Da
identificação de limitações nas capacidades institucionais; e
d) Da
identificação de limitações na estrutura organizacional.
Estas dimensões associadas deverão estabelecer
as possibilidades de adequação da dinâmica organizacional da UGB.
O
principal avanço a ser obtido neste memento corresponde a pactuação, e
consecutiva qualificação, das demandas junto aos gestores da organização como
subsidio para a construção da proposta de implantação de melhorias.
O
Momento VIII de Implementação de Melhorias será determinado pelo conteúdo do Plano
de Melhorias. Contudo, é de bom alvitre, assegurar que sejam gerados três
pontos básicos, sejam eles:
a) Elaboração
de Manual de Procedimentos;
b) Preparação
técnica dos envolvidos no novo microprocesso; e
c) Ampla
divulgação do novo funcionamento.
O
Momento IX de Aferição de Resultados representa uma estratégia de acompanhamento
e aprimoramento dos Planos de Melhorias (nas UGBs) e o acompanhamento e
aprimoramento do Projeto de Revisão (da instituição).
Para
tanto, deverá ser realizado simultaneamente ao Momento VII já que para cada Plano de Melhoria das UGBs deverá
guardar a conectividade com o Projeto de Revisão da instituição.
Para
a dimensão local deverão ser realizadas Rodadas de Acompanhamento e
Aprimoramento do Plano de Melhorias (RAAP). Nelas serão mensurados os avanços
decorrentes da execução das atividades contidas nos Planos de Melhorias,
preferencialmente estas Rodadas deverão reunir, as mesmas pessoas que
participaram da pactuação do Plano de Melhorias.
A
base deste mecanismo de acompanhamento e aprimoramento fundamentar-se-á na
análise da evolução entre a situação inicial e a desejada a partir do painel de
indicadores das UGBs.
Para
a dimensão institucional deverá ser realizado o Seminário de Acompanhamento e
Aprimoramento do Projeto de Revisão (SAAP), no qual serão revisitadas as regras
de direcionalidade propostas no Momento
II debatendo, criticando e validando as regras de direcionalidade, a partir
das experiências e lições aprendidas nas UGBs em função da execução dos Planos
de Melhorias.
Portanto,
o Seminário deverá ser realizado, de tal sorte que, um conjunto significativo
de Planos de Melhorias tenha sua RAAP realizada. Em função do entendimento de
que os painéis de indicadores locais deverão subsidiar a aferição dos
indicadores institucionais.
Dada
à realização da aferição dos indicadores institucionais as principais
adequações de escala institucional serão mais facilmente percebidas. Esta
percepção deverá ser compartilhada no formato de Lições Aprendidas pela
instituição.
O
Momento X corresponde a Proposição da Adequação da Estrutura
Organizacional . Nele será elaborado o Projeto de Lei a ser encaminhado ao
Poder Legislativo correspondente (Federal, Estadual ou Municipal).
6.
MOMENTOS
DA EXECUÇÃO
6.1. Momento I – Sistematização das informações proveniente de eventos
anteriores
6.2. Momento II – Elaboração da
Auto-Avaliação
6.3. Momento III – Elaboração do Plano Diretor de Gestão
6.3.1. Definição das diretrizes conceituais; (Macroproblema, Visão
Institucional, Missão Institucional, Funções Missionais, Macroprocessos,
Macroestratégia e Fatores Críticos de Sucesso).
6.3.2. Desenho do painel de indicadores institucionais na situação inicial.
6.4. Momento IV – Seminário de Sensibilização.
6.4.1.
Apresentação e discussão do projeto
de revisão e otimização da dinâmica organizacional;
6.4.2.
Pactuação da estratégia de execução
do Projeto;
6.4.3.
Identificação e conformação de
equipes de execução local;
6.5. Momento V – Preparação.
6.5.1.
Preparação das equipes de execução
local;
6.6. Momento VI – Descrição da Situação Atual das UGBs.
6.6.1.
Revisão da Literatura em cada
unidade gestora
6.6.2.
Aplicação de questionários
6.6.3.
Entrevistas
6.6.4.
Observação pessoal;
6.6.5.
Desenho de painel de indicadores da
situação inicial;
6.6.6.
Seminário de pactuação do
levantamento
6.6.7.
Elaboração do Relatório de
levantamento de informações;
6.7. Momento VII – Análise e proposição de
melhorias de processos organizacionais
6.7.1.
Desenho do painel de indicadores da
situação desejada
6.7.2.
Elaboração pela equipe de execução
de relatório de oportunidades de melhorias;
6.7.3.
Propostas de Oportunidades de
Melhorias;
6.7.4.
Pactuação do Plano de Melhorias;
6.7.5.
Definição de cronograma e
estratégia de implantação de melhorias.
6.8. Momento VIII – Implementação de Melhorias
6.8.1. Elaboração de Manual de Procedimentos;
6.8.2. Preparação técnica dos envolvidos no novo microprocesso; e
6.8.3. Ampla divulgação do novo funcionamento.
6.9.
Momento IX – Aferição de
Resultados
6.9.1.
Realização de Rodada de
Acompanhamento e Aperfeiçoamento da implantação de melhorias nas unidades
gestoras;
6.9.2.
Aferição do painel de indicadores
da situação desejada para cada unidade gestora;
6.9.3.
Seminário de Acompanhamento e
Aprimoramento do projeto;
6.9.4.
Apresentação dos avanços em cada
unidade gestora;
6.9.5.
Aferição do painel de indicadores
institucionais;
6.9.6.
Identificação das Lições Aprendidas
7. Momento X – Proposição da Nova Estrutura Organizacional.
7.1.1. Elaboração do Projeto de Lei a ser encaminhado a
Assembléia Legislativa.
8. PRODUTOS DOS MOMENTOS
8.1. Momento I – Sistematização das informações proveniente de eventos
anteriores.
8.2. Produtos: Revisão Bibliográfica realizada e Equipe de Facilitadores
8.3. Momento II – Elaboração da Auto-Avaliação.
8.4. Produtos: Auto-avaliação realizada
8.5. Momento III – Elaboração do Plano Diretor de Gestão
8.6.
Produtos: PDG elaborado e Desenho
do painel de indicadores institucionais na situação inicial.
8.7. Momento IV – Seminário de Sensibilização.
8.8. Produtos: Projeto compartilhado junto as UGBs, Equipes de Execução
Local e Pactuação da estratégia de execução do Projeto;
8.9. Momento V – Preparação.
8.10. Produtos: Equipes de Execução Local preparadas;
8.11. Momento VI – Descrição da Situação Atual das UGBs.
8.12. Produtos: Relatório de levantamento de informações elaborado;
8.13. Momento VII – Análise e proposição de melhorias de processos
organizacionais
8.14. Produtos: Propostas de Oportunidades de Melhorias elaboradas, Plano de
Melhorias pactuado;
8.15. Momento VIII – Implementação de Melhorias
8.16.
Produtos: Manual de Procedimentos
elaborado, Equipe da UGB preparada e novo funcionamento divulgado.
8.17. Momento IX – Aferição de Resultados
8.18. Produtos: Rodada de Acompanhamento e Aperfeiçoamento da implantação de
melhorias nas unidades gestoras, realizado; painel de indicadores da situação
desejada aferida; Seminário de Acompanhamento e Aprimoramento do projeto
realizado; painel de indicadores institucionais aferidos; Lições Aprendidas
identificadas.
8.19. Momento X – Proposição da Nova Estrutura Organizacional.
8.20. Produtos: Elaboração do Projeto de Lei a ser encaminhado a Assembléia
Legislativa
9.
CRONOGRAMA
MELHOR TRAJETÓRIA
SEQ
|
DESCRIÇÃO
|
MESES
|
|||||||||||||||||
01
|
02
|
03
|
04
|
05
|
06
|
07
|
08
|
09
|
10
|
11
|
12
|
13
|
14
|
15
|
16
|
17
|
18
|
||
Momento
I – Revisão
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
II – Auto-avaliação
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
III – PDG
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
IV – Seminário de sensibilização
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
V - Preparação
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
VI – Situação atual
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
VII – Plano de melhoria
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
VIII - Implementação
|
X
|
X
|
X
|
||||||||||||||||
Momento
IX - Aferição
|
X
|
X
|
X
|
X
|
|||||||||||||||
Momento
X – Projeto de lei
|
X
|
X
|
PIOR TRAJETÓRIA
SEQ
|
DESCRIÇÃO
|
MESES
|
|||||||||||||||||
01
|
02
|
03
|
04
|
05
|
06
|
07
|
08
|
09
|
10
|
11
|
12
|
13
|
14
|
15
|
16
|
17
|
18
|
||
Momento
I – Revisão
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
II – Auto-avaliação
|
X
|
X
|
X
|
||||||||||||||||
Momento
III – PDG
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
IV – Seminário de sensibilização
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
V - Preparação
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
VI – Situação atual
|
X
|
X
|
|||||||||||||||||
Momento
VII – Plano de melhoria
|
X
|
||||||||||||||||||
Momento
VIII - Implementação
|
X
|
X
|
X
|
||||||||||||||||
Momento
IX - Aferição
|
X
|
X
|
X
|
X
|
|||||||||||||||
Momento
X – Projeto de lei
|
X
|
X
|
10.
CONCEITOS ORIENTADORES
Macroestratégia
– Estimativa da seqüência mais adequada dos avanços a
serem obtidos por uma organização para o cumprimento eficaz de sua Missão
Institucional.
Macroproblema
– é o problema social pelo qual a organização tem que
por finalidade enfrentar, ou seja, é o problema social que justifica a
existência da instituição.
Problema
Social – Situação insatisfatória e
indesejada declarada por um ator institucional.
Estrutura
Organizacional - Arranjo legal,
administrativo e operacional admitido por uma instituição a partir da negociação
cotidiana entre as suas normas (formais e não-formais) e o exercício de suas
práticas institucionais.
Macroprocessos
– Conjunto de atribuições institucionais de caráter
crítico realizados por uma organização, voltados ao atendimento das demandas
sociais e consequentemente direcionados ao cumprimento da Missão Institucional.
A eficiência da execução dos Macroprocessos justificam a existência da
instituição.
Processos
Organizacionais – Rede de
procedimentos institucionais que a partir de mecanismos de comunicação produzem
bens, serviços e normas voltadas ao cumprimento das funções missionais da
organização.
Microprocessos
organizacionais – Rede de tarefas que
a partir de mecanismos de comunicação produzem em escala local bens, serviços e
normas voltadas ao cumprimento das funções missionais de determinada unidade
gestora.
Fluxos
organizacionais – Forma ou maneira
pela qual um determinado conjunto de processos organizacionais é executado por
uma determinada instituição ou unidade gestora.
Dinâmica
Organizacional – Característica
relacionada à agilidade com que os processos organizacionais estão sendo
executados por determinada instituição.
Visão
de Futuro - Conjunto de
expectativas e aspirações compartilhadas pelos integrantes de determinada
organização, vale ressaltar que uma organização sempre possui uma Visão de
Futuro.
Missão
Institucional – Propósito
determinado pelo ambiente externo que justifica a existência de determinada
organização.
Funções
Missionais – Agrupamentos de
processos organizacionais necessários e suficientes ao cumprimento da Missão
Institucional.
Arquitetura
Organizacional – A maneira pela qual
uma instituição ordena e dispõem seus sistemas, suas distintas estruturas, seus
processos organizacionais e sua Macroestratégia para o cumprimento de sua
Missão Institucional e que caracteriza seu modus
operandi.
Gestão
pela Qualidade – Ação gerencial
participativa, baseada em dados e fatos voltada para a satisfação do cidadão.
Planejamento
Estratégico – Conjunto de
técnicas, ferramentas e métodos que orientam a previsão e o ordenamento de
ações a serem executadas por uma determinada instituição.
Abordagem
por processo – É uma opção
metodológica que privilegia a análise da organização a partir de seus
procedimentos e fluxos de informações na produção de seus bens, serviços e
regulamentos.
Excelência
dirigida ao cidadão – Critério
admitido como básico pela Gestão pela Qualidade no Serviço Público que valoriza
o atendimento às necessidades e demandas do cidadão como propósito-maior a ser seguido
pelas instituições públicas.
Análise
crítica e sistêmica – Mecanismo de
questionamento e/ou afirmação sobre a veracidade, pertinência e aceitabilidades
das crenças e valores institucionais, bem como, a identificação da
inter-relação com as distintas visões dos integrantes da organização.
Fatores
críticos de sucesso – Conjunto de
aspectos a serem assegurados como fundamentais, essenciais e indispensáveis ao
excelente cumprimento da Missão Institucional.